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Ministra das Relações Exteriores diz ter "máxima confiança" em juiz do TPI sancionado pelos EUA

Ministra das Relações Exteriores diz ter "máxima confiança" em juiz do TPI sancionado pelos EUA

A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Anita Anand, disse na terça-feira que conversou com um juiz do Tribunal Penal Internacional do Canadá que está enfrentando sanções dos EUA — mas não mencionou as ações de Washington.

O governo dos EUA sancionou a juíza Kimberly Prost e outros três juízes do TPI que, segundo ele, foram fundamentais em uma decisão anterior de investigar autoridades dos EUA e nos esforços para processar líderes israelenses.

O Departamento de Estado disse no mês passado que Prost foi sancionado por decidir autorizar a investigação do TPI sobre o pessoal dos EUA no Afeganistão.

Em seus primeiros comentários públicos sobre o assunto, Anand disse que tem "a máxima confiança" em Prost, mas não fez referência às sanções.

ASSISTA | EUA sancionam juiz canadense do TPI:
Kimberly Prost, juíza canadense do Tribunal Penal Internacional (TPI), foi sancionada pelo governo Trump por autorizar a investigação do TPI sobre supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos por militares americanos no Afeganistão. As sanções ocorrem no momento em que o Departamento de Estado dos EUA lança uma nova onda de restrições contra juízes que, segundo ele, foram fundamentais nos esforços para processar americanos e israelenses.

"Membros do judiciário, incluindo aqueles que atuam em tribunais internacionais, são incumbidos de serem objetivos e imparciais na execução de seus deveres", escreveu Anand.

"Agradeço ao Juiz Prost e a todos os juízes do Tribunal Penal Internacional por seu trabalho essencial na defesa da missão deste importante órgão judicial."

Os juristas do TPI Nicolas Guillou, da França; Nazhat Shameem Khan, de Fiji; e Mame Mandiaye Niang, do Senegal, também foram sancionados, com o Departamento de Estado vinculando a decisão à investigação do tribunal sobre as ações de Israel em Gaza e na Cisjordânia ocupada por Israel.

cbc.ca

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